Blitzares’ podem explicar poderosas explosões de rádio intergalácticas

Blitzares’ podem explicar poderosas explosões de rádio intergalácticas

Uma série de teorias têm sido propostas para explicar o fenômeno, mas há uma em particular que chamou a nossa atenção: Blitzares – o estágio final de uma estrela de nêutrons supermassiva.

Blitzares

Os cosmólogos ficaram coçando a cabeça desde a primeira detecção das rajadas. Em apenas alguns milésimos de segundo, cada evento liberou mais energia do que o Sol emite em 300 mil anos.

Algumas teorias que foram propostas incluem colisão de magnetares (estrelas de nêutrons com campos magnéticos super-fortes), evaporação de buracos negros, explosões de raios gama que envolvem uma supernova, ou um tipo inteiramente novo de evento astrofísico de alta energia. E, de fato, ele poderia muito bem ser algo completamente novo para a ciência.

Esse é o pensamento dos astrofísicos Heino Falcke (Universidade de Radboud, Holanda) e Luciano Rezzolla (Instituto Max Planck, Alemanha), que propuseram um novo tipo de fenômeno astronômico: O blitzar.

Blitzares começam quando uma estrela de nêutrons com excesso de peso (a remanescente da explosão de uma supernova) resiste ao impulso de se transformar em um buraco negro por conta de sua rápida rotação – a sua rotação é tão rápida que a sua força centrífuga impede um colapso.

No entanto, após alguns milhões de anos, o forte campo magnético constante irradia energia, que eventualmente provoca o giro mais lento, sucumbindo à força da gravidade e se transformando em um buraco negro.

Mas a teoria diz que no exato momento desta conversão celestial, uma porção exterior do campo magnético do blitzar é cortada de sua (agora desaparecida) fonte. Esta energia magnética é transformada em uma explosão de energia de rádio de amplo espectro, que foi detectada pelos pesquisadores. [io9]