A bomba atômica
Bomba nuclear, também chamada de bomba atômica,é um dispositivo explosivo que deriva sua força destrutiva das reações nucleares, tanto de fissão ou de uma combinação de fissão e fusão. Ambas as reações liberam grandes quantidades de energia a partir de quantidades relativamente pequenas de matéria. O primeiro teste de uma bomba de fissão ("atômica") liberou a mesma quantidade de energia de cerca de 20 mil toneladas de TNT.O primeiro teste de uma bomba termonuclear ("hidrogênio") liberou uma quantidade de energia equivalente a cerca de 10 milhões de toneladas de TNT. Uma arma termonuclear moderna, pesando pouco mais de 1.100 kg, pode produzir uma força explosiva equivalente à detonação de mais de 1,2 milhões de toneladas de TNT.1 Assim, mesmo um pequeno dispositivo nuclear não muito maior do que bombas tradicionais, pode devastar uma cidade inteira através da gigantesca explosão e por incêndios e radiação subsequentes. As armas nucleares são consideradas armas de destruição em massa e seu uso e controle têm sido um dos principais focos da política de relações internacionais desde a sua criação.
A bomba atômica foi inventada por volta dos anos 40. Devido à Segunda Guerra Mundial que o mundo enfrentava, os europeus viram a necessidade que o mundo precisava de novas armas. Assim que os pesquisadores europeus foram expulsos para os Estados Unidos, devido ao nazismo e o fascismo, começaram a pesquisar sobre os átomos. Em cima das idéias de Einstein eles imaginavam que se um átomo se colidisse com outro átomo iria gerar uma grande quantidade de energia, que seria suficiente para uma explosão atômica e dizimaria uma população inteira, daí desenvolveram a bomba atômica. Os primeiros testes da bomba foram realizados no deserto do Novo México e como obtiveram sucesso no teste os Estados Unidos usou-a na Segunda Guerra Mundial contra o Japão, onde matou aproximadamente 350.000 de pessoas em Hiroshima e Nagazaki, que foi considerado o maior ataque a população civil da história. Após este período vários países como Rússia, França, China, Reino Unido, Israel, Paquistão e Índia desenvolveram ogivas nucleares e hoje declaram estes armamentos para fins ofensivos. Hoje em dia existem armamentos mais fortes que a bomba atômica, devido ao avanço na tecnologia, como é o exemplo da bomba de hidrogênio.
Os efeitos predominantes de uma bomba atômica são a explosão e a energia térmica (calor), a liberação de radiação (raios-X, gama, nêutrons) e o pulso eletromagnético. Em relação aos efeitos térmicos da bomba, estes são muito semelhantes aos dos explosivos convencionais de alta potência. A principal diferença é a capacidade de liberar uma quantidade imensamente maior de energia de uma só vez. O dano produzido pelas três formas iniciais de energia liberada (calor, pulso eletromagnético e radiação) difere de acordo com o tamanho da arma. As bombas de nêutrons, por exemplo, foram criadas para produzir o máximo possível de radiação, enquanto a bomba de PEM para liberar energia eletromagnética na faixa das micro-ondas. A energia liberada na explosão segue a equação de Einstein, E=mc², onde E é a energia liberada, m é a massa da bomba que "some" na explosão e c (celeritas) é a velocidade da luz.